4 de junho de 2009

“Floresta Amazônica” Ballet do Theatro Municipal do RJ


A primeira versão do balé “Floresta Amazônica”, criado por Dalal Achcar em 1975, estreou no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com os bailarinos da Associação de Ballet do Rio de Janeiro, tendo como protagonistas Margot Fonteyn e David Wall.

Agora, trinta e quatro anos depois de sua estreia, “Floresta Amazônica” volta ao palco fortalecendo o sentimento de brasilidade ao reverenciar os 50 anos de morte de Villa-Lobos. Com apresentações no decorrer de maio - dias 16 e 17 , no Palácio das Artes, em Belo Horizonte; dias 26 e 27 , no Teatro Guararapes, em Recife - e em junho - dias 06 e 07, no Teatro Castro Alves, em Salvador -, o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro abre a temporada deste ano fora do Rio, enquanto o Municipal passa por obras de restauração.

Esta montagem tem concepção, coreografia e mise en scène de Dalal Achcar, cenografia de Helio Eichbauer e iluminação de Maneco Quinderé. Os bailarinos protagonistas são Ana Botafogo, Cláudia Mota, Márcia Jaqueline, Bettina do Dalcanale, Francisco Timbó, Vitor Luiz e Filipe Moreira.

A turnê, patrocinada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura, envolve um grande e cuidadoso aparato de produção, operacionalizado pela equipe técnica do próprio Theatro Municipal. São 60 bailarinos, mais 25 pessoas, entre técnicos e staff de produção. O cenário, que reproduz a floresta amazônica, é baseado em telões e bambulinas com pintura artística, tendo como piso uma lona especial, também pintada, recriando o solo da floresta. A magia se completa com a iluminação concebida por Maneco Quinderé, que produz transparências e efeitos, utilizando 46 globos diferentes nos refletores. Na abertura, o público adentra a floresta através de uma projeção de imagens, editadas por Marcello Dantas, da Magnetoscópio, a pedido de Dalal Achcar.

Dalal Achcar criou “Floresta Amazônica” em 1975, inspirada na música de Villa-Lobos ouvida em “Ondine”, balé feito por Frederick Ashton para a bailarina Margot Fonteyn. A mesma música, aliás, produzida antes para o filme “Green Mansions”, lançado pelo estúdio MGM.

“Floresta Amazônica”, balé em dois atos, conta a história do romance entre um homem branco e uma deusa indígena, que, por amor ao estrangeiro, transforma-se em mulher. A paixão entre eles é vista pelos índios como profana . Entretanto, é este amor que salvará a floresta da destruição causada por exploradores que invadem a aldeia em busca de plantas e aves raras. Os primeiros papéis, “Deusa” e “Homem Branco”, já foram dançados por Ana Botafogo, Áurea Hammerli, Bettina do Dalcanale, Cecília Kerche, Cristina Costa, Daniela de Rossi, Heliana Pantoja, Nora Esteves, Norma Pinna ,Roberta Marquez, Andre Valadão, Francisco Timbó, Manoel Francisco, Marcelo Misailidis, Paulo Rodrigues, Sérgio Marshall e Thiago Soares, como também pelos convidados Jean-Yves Lormeau, Júlio Bocca, Lázaro Carreño, Lienz Chang e Luís Aguilar.

A expectativa do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio com as viagens é enorme, como ressalta o seu diretor, Helio Bejani:

- Levar nosso trabalho para outras capitais, principalmente para locais que não tem o balé clássico como uma grande força, é uma oportunidade incrível de crescimento. Não é fácil para nós, que somos uma companhia grande, cair na estrada e ficar longe do nosso palco, que é como a nossa casa. Mas é ótimo ter a chance de fazer este intercâmbio e mostrar nosso trabalho para o Brasil, que é um país tão grande. A data é especial, pela homenagem ao Villa-Lobos e pelo fantástico contato com as características brasileiras do balé Floresta Amazônica.

`A frente do projeto de restauração do Theatro Municipal do Rio e das comemorações pelo seu Centenário, em 2009, a presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Carla Camurati, fala com entusiasmo sobre a turnê do corpo de baile:

- Acho muito importante que no Centenário do Theatro Municipal do Rio o balé possa fazer esta viagem pelo Brasil. Ela faz parte de um planejamento que começou no ano passado e que coloca os três corpos artísticos para viajar durante o período de restauração do Theatro. Na maior parte do tempo, as viagens são para o interior do próprio estado, mas pensamos em realizar pelo menos uma grande viagem do balé pelo Brasil, em homenagem ao Villa-Lobos, um dos nossos maiores compositores brasileiros. Já que o Municipal é um patrimônio do Brasil, a gente quer dividir com o país as comemorações do seu Centenário. Este é o desejo do governador Sergio Cabral, da secretária de Estado de Cultura Adriana Rattes, e que nós estamos executando com imenso prazer.

A primeira versão do balé “Floresta Amazônica”, criado por Dalal Achcar em 1975, estreou no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com os bailarinos da Associação de Ballet do Rio de Janeiro, tendo como protagonistas Margot Fonteyn e David Wall.
Agora, trinta e quatro anos depois de sua estreia, “Floresta Amazônica” volta ao palco fortalecendo o sentimento de brasilidade ao reverenciar os 50 anos de morte de Villa-Lobos. Com apresentações no decorrer de maio - dias 16 e 17 , no Palácio das Artes, em Belo Horizonte; dias 26 e 27 , no Teatro Guararapes, em Recife - e em junho - dias 06 e 07, no Teatro Castro Alves, em Salvador -, o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro abre a temporada deste ano fora do Rio, enquanto o Municipal passa por obras de restauração.

Esta montagem tem concepção, coreografia e mise en scène de Dalal Achcar, cenografia de Helio Eichbauer e iluminação de Maneco Quinderé. Os bailarinos protagonistas são Ana Botafogo, Cláudia Mota, Márcia Jaqueline, Bettina do Dalcanale, Francisco Timbó, Vitor Luiz e Filipe Moreira.

A turnê, patrocinada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura, envolve um grande e cuidadoso aparato de produção, operacionalizado pela equipe técnica do próprio Theatro Municipal. São 60 bailarinos, mais 25 pessoas, entre técnicos e staff de produção. O cenário, que reproduz a floresta amazônica, é baseado em telões e bambulinas com pintura artística, tendo como piso uma lona especial, também pintada, recriando o solo da floresta. A magia se completa com a iluminação concebida por Maneco Quinderé, que produz transparências e efeitos, utilizando 46 globos diferentes nos refletores. Na abertura, o público adentra a floresta através de uma projeção de imagens, editadas por Marcello Dantas, da Magnetoscópio, a pedido de Dalal Achcar.

Dalal Achcar criou “Floresta Amazônica” em 1975, inspirada na música de Villa-Lobos ouvida em “Ondine”, balé feito por Frederick Ashton para a bailarina Margot Fonteyn. A mesma música, aliás, produzida antes para o filme “Green Mansions”, lançado pelo estúdio MGM.

“Floresta Amazônica”, balé em dois atos, conta a história do romance entre um homem branco e uma deusa indígena, que, por amor ao estrangeiro, transforma-se em mulher. A paixão entre eles é vista pelos índios como profana . Entretanto, é este amor que salvará a floresta da destruição causada por exploradores que invadem a aldeia em busca de plantas e aves raras. Os primeiros papéis, “Deusa” e “Homem Branco”, já foram dançados por Ana Botafogo, Áurea Hammerli, Bettina do Dalcanale, Cecília Kerche, Cristina Costa, Daniela de Rossi, Heliana Pantoja, Nora Esteves, Norma Pinna ,Roberta Marquez, Andre Valadão, Francisco Timbó, Manoel Francisco, Marcelo Misailidis, Paulo Rodrigues, Sérgio Marshall e Thiago Soares, como também pelos convidados Jean-Yves Lormeau, Júlio Bocca, Lázaro Carreño, Lienz Chang e Luís Aguilar.

A expectativa do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio com as viagens é enorme, como ressalta o seu diretor, Helio Bejani:

- Levar nosso trabalho para outras capitais, principalmente para locais que não tem o balé clássico como uma grande força, é uma oportunidade incrível de crescimento. Não é fácil para nós, que somos uma companhia grande, cair na estrada e ficar longe do nosso palco, que é como a nossa casa. Mas é ótimo ter a chance de fazer este intercâmbio e mostrar nosso trabalho para o Brasil, que é um país tão grande. A data é especial, pela homenagem ao Villa-Lobos e pelo fantástico contato com as características brasileiras do balé Floresta Amazônica.

`A frente do projeto de restauração do Theatro Municipal do Rio e das comemorações pelo seu Centenário, em 2009, a presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Carla Camurati, fala com entusiasmo sobre a turnê do corpo de baile:

- Acho muito importante que no Centenário do Theatro Municipal do Rio o balé possa fazer esta viagem pelo Brasil. Ela faz parte de um planejamento que começou no ano passado e que coloca os três corpos artísticos para viajar durante o período de restauração do Theatro. Na maior parte do tempo, as viagens são para o interior do próprio estado, mas pensamos em realizar pelo menos uma grande viagem do balé pelo Brasil, em homenagem ao Villa-Lobos, um dos nossos maiores compositores brasileiros. Já que o Municipal é um patrimônio do Brasil, a gente quer dividir com o país as comemorações do seu Centenário. Este é o desejo do governador Sergio Cabral, da secretária de Estado de Cultura Adriana Rattes, e que nós estamos executando com imenso prazer.

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