30 de março de 2009

EUA dizem que vão lutar por acordo do clima

"Estamos de volta", disse Todd Stern, principal negociador do governo de Barack Obama para assuntos climáticos, ontem na abertura da reunião da ONU sobre o tema, em Bonn (Alemanha).

Esse é o primeiro evento de clima em que a equipe do novo presidente norte-americano participa --175 países integram a reunião.

O encontro é o primeiro de uma série até a Conferência do Clima em Copenhague, em dezembro. Lá deve ser concluído o acordo que irá substituir o Protocolo de Kyoto, que os EUA não ratificaram.

Stern disse que a administração pretende evitar uma repetição do desastre de Kyoto. E que haverá, no país, uma grande luta política a respeito da questão.

Obama anunciou no sábado que formará um fórum de energia e clima que reunirá 17 nações que emitem mais de 80% dos gases de efeito estufa no mundo, entre eles o Brasil, a Índia, a China e a Rússia.

O Greenpeace congratulou a atitude de Obama. E disse que os EUA podem cortar as emissões de combustíveis fósseis em 12,5% até 2020 com o aumento da eficiência energética e tecnologia limpa.

"Se levar outras medidas em conta, o país pode atingir cortes na ordem de 25% abaixo dos níveis de 1990 em 2020", diz a ONG.

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